O empreendedorismo no Brasil enfrenta grandes desafios, com uma alta taxa de mortalidade de empresas. Dados do IBGE revelam que uma a cada quatro empresas que geram empregos no país não sobrevive ao primeiro ano de funcionamento. No longo prazo, a taxa de sobrevivência despenca: apenas 37,3% das empresas conseguem se manter ativas após cinco anos.
O levantamento “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo” aponta que, em 2020, foram registradas 210 mil e 700 "mortes" de empresas, seja por encerramento de atividades ou por interrupções de mais de dois anos. Os dados também mostram que, em 2017, apenas 76,2% das empresas empregadoras permaneceram ativas até 2018.
De acordo com especialistas, o ponto crítico é separar as finanças pessoais das empresariais, já que usar a mesma conta para despesas pessoais e da empresa dificulta saber se o negócio está realmente dando lucro. Entre as recomendações para aumentar as chances de sobrevivência de um negócio, estão manter contas bancárias separadas, definir um pró-labore fixo, registrar todas as movimentações financeiras e contar com ferramentas de gestão para acompanhar o fluxo de caixa.
Comentários: